Outros Tratamentos

Síndrome do túnel do carpo

O que é a Síndrome do túnel do carpo?

A Síndrome do túnel do carpo é um dos casos graves e das mais frequentes patologias que acometem a mão.

Ocorre devido a compressão do nervo mediano no túnel do carpo, que gera sintomas de formigamento, fraqueza e atrofia principalmente do polegar, dedo indicador e dedo médio, áreas inervadas pelo nervo, e, em muitas vezes, pode levar a incapacidade funcional. Os sintomas podem ser mais evidentes à noite, ou após atividades repetitivas.

É mais frequente em mulheres, por volta dos 40-50 anos de idade, e está associada com algumas comorbidades como: diabetes, hipotireiodismo, etilismo, obesidade. Em alguns casos pode acometer as duas mãos.

O tratamento pode ser conservador, através do uso de órteses de repouso, terapia da mão, fortalecimento e anti-inflamatórios.

Porém, em casos graves, ou refratários ao tratamento conservador, cirurgia está indicada, através da liberação do túnel do carpo pela técnica aberta ou endoscópica.

Dedo em gatilho

É uma patologia que pode ocorrer em qualquer dedo, mas é mais frequente nos dedos centrais, anelar e médio, e no polegar.

Ocorre devido ao espessamento da polia A1, região pela qual o tendão flexor dos dedos passa, causando no início dor, espessamento no local, e em casos graves, o travamento do dedo, que pode ser durante a extensão ou durante a flexão.

Este espessamento, ou estenose da polia A1, pode estar associada com condições sistêmicas, como diabetes, reumatismos ou doença renal, por exemplo; ou condições individuais, como trabalho manual, sobrecarga e movimentos repetitivos, que podem inflamar o tendão, levando ao espessamento e engatilhamento.

O tratamento conservador é através de exercícios com terapia de mão, uso de anti-inflamatórios e infiltrações no local da polia.

Na falha do tratamento conservador, o tratamento cirúrgico está indicado, através da liberação da polia A1 acometida.

Mão reumatóide

Paciente com doenças sistêmicas pode desenvolver uma série de deformidades no punho, na mão e nos dedos, devido ao desbalanço e à inflamação do tecido conectivo.

Nos pacientes com Artrite Reumatóide ocorre um excesso de inflamação devido ao quadro sistêmico o que leva ao desbalanço ligamentar e tendíneo, gerando deformidades e dor. Com a progressão da doença e do desbalanço articular, pode ocorrer artrose.

Por isto um bom controle da doença sistêmica é essencial para evitar progressão mais grave.

O distúrbio dos tecidos conectivos pode gerar lesão da articulação radio ulnar distal no punho, luxação da cabeça da ulna, desvio ulnar dos metacarpos, dedo em botoeira, dedo em martelo, rizartrose, entre outras deformidades; e todos requerem tratamento e seguimento reumatológico e ortopédico especializado.

Rizartrose

Rizartrose é a artrose ou artrite que ocorre no polegar, mais especificamente na região entre a base do primeiro metacarpo e o trapézio, local que sofre aumento de sobrecarga, principalmente durante o movimento de pinça.

Acomete mais as mulheres, acima de 50 anos, ou pessoas que realizam muitos movimentos delicados com o polegar e o indicador.

O paciente se queixa de dor na região da base do polegar, com fraqueza, principalmente ao se realizar pinça. Pode ocorrer também estalidos e crepitações na região, e, em casos graves, deformidades devido a insuficiência ligamentar associada.

O tratamento inicial é conservador através do uso de órteses específicas, reabilitação e fortalecimento com terapia de mão. Infiltração local com anti-inflamatórios também é opção em alguns casos.

Para casos refratários, o tratamento cirúrgico está indicado, através da reconstrução dos ligamentos acometidos com enxerto tendíneo, com ou sem ressecção do trapézio e realização de suspensoplastia. Osteotomias, artrodeses, e outras técnicas cirúrgicas também podem ser utilizadas, a depender do grau de acometimento.

Síndrome do túnel cubital

A compressão do nervo ulnar no nível do cotovelo geralmente ocorre por estiramento, ao se realizar movimentos repetitivos de flexão do cotovelo; e pode ocorrer em diversos locais. Pode gerar dormência dos dedos anelar e mínimo e em casos progressivos causa alterações mais graves como deformidade em garra ulnar, incapacidade de abrir e fechar os dedos, dificuldade de pinça lateral com o polegar, etc.

O tratamento não cirúrgico envolve exercícios para o desbalanço muscular e fortalecimento com terapia de mão, reeducação postural para evitar movimentos de flexão, uso de órteses específicas, anti-inflamatórios, entre outras modalidades.

Em casos de não melhora, ou casos graves, a cirurgia está indicada com liberação do nervo dos seus sítios de compressão com ou sem transposição do seu local de origem.

Dor na borda ulnar do punho

Dor na borda ulnar do punho é uma condição ampla, que envolve diversas causas como:

  • lesões do complexo da fibrocartilagem triangular
  • impacto ulno carpal
  • tenossinovite do extensor ulnar do carpo
  • artrose radio ulnar distal
  • entre outras.

Por isso é importante a avaliação especializada através de anamnese e exame físico detalhado e solicitação de exames diagnósticos pertinentes para um adequado diagnóstico e tratamento direcionado.

A lesão aguda ou crônica da fibrocartilagem triangular é uma das causas mais frequentes, e pode ser traumática ou degenerativa. Ambas podem levar a incapacidade funcional e risco de artrose e dor crônica, por isso devem ser corretamente diagnosticadas e acompanhadas.

O tratamento não cirúrgico envolve o uso de órteses específicas de repouso, medicações anti-inflamatórias, exercícios e em alguns casos, infiltração.

Cirurgia é indicada em casos graves, ou refratários ao tratamento clínico, e envolve, reconstrução ligamentar, artroscopia, osteotomias e artrodeses; a depender do caso.

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